Não sou boa o bastante?

Mah / 26 mar,2018 /ETC

Sempre quando passa pela minha cabeça escrever algo que difere de beleza, eu penso mil vezes. Primeiro porque não sei se vocês gostarão de ler; segundo porque fico na dúvida se minhas palavras farão sentido, se conseguirei colocar “no papel”, aquilo que realmente desejo mostrar. Todavia, estou aqui com este questionamento: Não sou boa o bastante?

Sei que ao ler isso logo vem um “Por quê?” na cabeça. E quase todos os dias, desde o meio do ano passado, eu fico cheia destes ‘por quês’ na mente. (Quem me acompanha faz tempo percebeu como estou mais quieta, introspectiva e reflexiva) Obviamente, nestes momentos eu não entendia nada e só queria respostas imediatas; e hoje eu enxergo que tudo se trata de equilíbrio.

Equilibrar… nivelar, colocar em posição estável. Como mamãe e vovó costumam dizer “Nada em excesso é bom!” Mas eu ouvia? HAHAHAH É nunca! Enxergar o copo meio cheio não é fantasiar ou viver em uma realidade paralela, é ser otimista e criar uma atmosfera energética positiva. Encarar com um sorriso no rosto é meio caminho andado para vencer cada problema que aparecerá durante o dia.

Mas que papo motivacional! Não aguento mais ler sobre isso na internet! Tudo é “Faça! Cresça! Aconteça!”. Concordo que este empreendedorismo de palco satura. Nunca está bom o bastante: faça isso, faça aquilo, ganhe seu primeiro milhão, mude de carreira, seja seu chefe, antes dos trinta. E SE EU NÃO QUISER NADA DISSO? E se eu não souber o que quero aos vinte e nove? Eu não sou boa o bastante? Meu trabalho não vale de nada? Eu não posso amar ficar na minha casa lendo um bom livro ao invés de colecionar check ins em restaurantes badalados? POSSO SIM!

Entender o que eu posso, entender que eu não preciso fazer relatório do meu final de semana, entender que tudo não se resume a “O que as pessoas vão achar?” foi o que me deu um click. E tudo o que eu já fiz caramba? E a minha vontade de ser feliz com o que realmente gosto? E cada comentário positivo sobre meu trabalho? É isso que me motiva mesmo com dedos apontados dizendo que não sou boa o bastante.

Gosto é subjetivo. Assim como percepção de sucesso, compreensão de felicidade, metas de vida. Subjetividades (existe esta palavra?) que apenas eu posso colocar peso e assim equilibrar minha jornada.

E então passei a ver que sou boa o bastante, sou boa demais! Para quem me cerca, para quem deseja me ouvir, para pessoas abertas às trocas e para mim. Não estacionei, apenas equilibrei o que descompassava e ampliei a visão. Crescer dói, mas a vista fica tão linda depois….

Beijos
Mah

 

 

Cartas da Semana por Renata Ruiz | 19 à 25 de março 2018

Mah / 20 mar,2018 /Carta da Semana

7 de Ouros – Pagem de Ouros

Parece que as cartas de Ouros estão regendo as últimas semanas, pois já esteve presente com o 8 de Ouros e no começo do mês com o Pagem de Ouros, que saiu novamente agora (veja a coluna da semana de 26 de fevereiro). Isto me alerta para o significado deste naipe que diz respeito às nossas ambições, principalmente no lado material. Está ligado ao trabalho, aos desejos e conquistas financeiras, além de retratar os problemas e desafios que enfrentamos nesta vida. Não sei se com vocês, mas reflete um pouco do que estou passando. Sempre faço uma leitura neutra para a semana, e como também faço parte deste sistema em que estamos, a minha energia também está presente. Portanto, este conselho não vai somente aqui para os leitores da Maraisa, mas vai para mim também.

A primeira carta que saiu foi o 7 de Ouros, um alerta para fazermos uma auto-avaliação de onde estamos e para onde iremos. O melhor é preparar uma nova estratégia pois a antiga (ou atual) não é mais válida, é um projeto ou relacionamento que não dá mais frutos. É um momento de difícil decisão, pois nem a nova proposta (que você acha ser nova) pode ser boa. Reflita e veja se o novo que aparece é realmente positivo.

Esperanças podem estar desgastadas ou destruídas, por isso o fracasso é eminente, Tome a consciência disso e reconheça a falta de perspectivas e afasta-se disso. Não se apegue a algo que já morreu.

Ao fazer isso, você abre espaço para a energia do Pagem de Ouros, que vislumbra um novo projeto. Pera, mas você falou que o novo poderia não ser bom. Mas este novo do Pagem é novo mesmo, você nem tem consciência dele, pois surgirá de uma ideia, lampejo criativo ou mesmo da intuição. Por isto é necessário se desfazer do velho para que este novo “novo” venha surgir.

Tanto que quando eu tirei a foto das cartas pensei em produzir com a imagem de Ganesha. Para quem não o conhece, ele é uma divindade hindu, a qual gosto muito. Conhecido como removedor de obstáculos, ele pode ajudar muito neste momento (tanto que enquanto escrevo este post, escuto seus mantras para abençoar mais a semana de todos). Filho de Shiva e de Parvati,  auxilia no início da jornada, aventura ou mudança de vida, e protege a todos que a buscam. Sua história é muito bonita, vou deixar dois links para quem quiser conhecer.

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/ganesha.htm
https://www.significados.com.br/ganesha/

Ganesha pode auxiliar muito a energia do Pagem de Ouros para abrir este novo caminho, fazer olhar o futuro e ver o que pode conquistar. Coloque a mão na massa e aproveite o momento positivo. Seja em um pequeno projeto, atividades concretas e com senso prático. Com isso você conseguirá solucionar as coisas e organizar o seu dia.

Sei que falei muito do material, mas pode surgir um novo amor para aqueles que buscam ou nem estavam se preocupando com isto, pois o Pagem de Ouros é o início a descoberta da sensualidade, um campo fértil para novos relacionamentos.

Gostaria de fechar esta semana passando o mantra de Ganesha para aqueles que querem que ele ajude nesta semana:

Om Gam Ganapataye Namaha

Boa semana a todos,

Gratidão
Renata Ruiz

Nem sempre tão zen | Rita Lima

Mah / 14 mar,2018 /ETC

Muita gente que conheço (e que anda lendo as coisas que escrevo por aqui) vem me abordando com uma questão bem recorrente: Rita, não sabia que você era sempre assim, tão “zen”!
Primeiro pensamento que ocorre: epa, epa, epa… Vamos com calma! Não sou sempre assim, não.

Na verdade, eu venho aprendendo a ser resiliente… E a resiliência tem dessas, uma vez que ela é a capacidade de você lidar com as ADVERSIDADES de modo a aprender com elas e seguir em paz. Se existem adversidades, existem problemas e, por consequência, existe nossa postura diante deles. Hoje em dia tento, sim, ser o mais pacífica possível diante de qualquer coisa que possa me afetar de maneira negativa, mas não, não foi sempre assim.

Eu sempre fui uma pessoa super reativa, do tipo que gritava e esbravejava ao mínimo sinal de contrariedade. E reclamava… Reclamava… Reclamava MUITO! E percebi que com a minha postura, a vida era uma eterna “guinada de 360º”. Veja bem, não disse 190º… 360º mesmo, que é quando você sai de um ponto da vida, sofre uma virada brusca que te resolve muita coisa que estava fora do lugar, você tem mil experiências novas, três mil mudanças, daí você perde o rebolado com tanta coisa, se atrapalha ao lidar com tanta novidade e… Volta para o mesmo ponto de onde partiu. “Droga! Eu estou estagnada… A vida nunca caminha!”. E reage… E reclama… E muda… E volta ao começo. Uma valsa chata, densa e que parece não ter fim.

Sabe… Uma hora isso cansa. E depois de uma certa idade, juro que dá preguiça de ficar nessa eterna briga contra o nada. E é então que você toma um tapa na cara da consciência: o problema é a vida que é sempre igual, ou eu quem faço tudo do mesmo jeito? Bingo! Primeiro desafio: fugir do pensamento de que “a culpa é minha”. Não é uma questão de culpa, é uma questão exata e matemática de responsabilidade e consequência.

Como sou “a chata” das dialéticas, certa vez comecei a refletir sobre a palavra “reclamar”. Re = radical de repetição. Clamar = pedir, solicitar. Peraí… Se nós somos (e recebemos) o que falamos, então, quando eu RE-CLAMO, eu estaria pedindo mais daquilo que digo? Faz sentido! E se ao pedir mais do que estou dizendo eu acabo me vendo sempre diante da mesma situação, logo, estou recebendo minha encomenda direitinho. Bazinga! E não é filosofia piegas de porta de banheiro, não. É só observar: muitas pessoas comentaram nos meus posts anteriores que meu texto as “tocou” de alguma forma. Quando você lê uma palavra que conversa com seu interior, não é assim que você se sente? Tocada(o)? Eis a força que o que dizemos tem. E sim, você pode acariciar ou agredir pessoas dependendo da intenção que colocar em suas palavras. E se pode afetar ao outro, também pode afetar a si e isso é basicamente o que fazemos quando reclamamos.

Lembro até hoje que, quando estava nessa vibe de “descobrir a força do que digo e diminuir a reclamação”, aderi a um desafio (que inclusive propus à Maraisa) de passar “X” tempo sem reclamar de nada. Comecei com metade de um dia… Depois, 24hrs. Dava uma pausa (pra reclamar), fazia mais um dia de treino… E assim fui por algum tempo. Comecei a aumentar naturalmente a meta: 48 horas… 60 horas… UMA SEMANA, SERÁ? Hum… Difícil. Sim, é difícil demais, já que algumas coisas na vida exigem de nós uma paciência fora do comum. E tudo bem… Não sou uma monja e, se olhar pra trás e analisar quem eu era e como reagia a tudo, creio que já caminhei bastante para chegar nesse início de insight sobre a reclamação e meu eterno ciclo de “nervosinha” que me levava do nada a lugar nenhum. É um começo, não é mesmo?

O importante é pensar na naturalidade nas ações que essas conclusões pedem. Não vale ser forçado, não vale ser encenado: tem que ser natural! Sem pressão, sem cobrança… É apenas um “click” que te diz “opa! Isso aqui está me fazendo mal e partiu de mim mesma. Como posso fazer de outro jeito para sentir-me melhor e ter um resultado mais legal?”. E passo a passo caminhar mais leve. É aos poucos, com gestos sutis e, quando vemos, estamos quase habituadas a fazer da reclamação apenas uma brincadeira infantil (e não uma arma carregada, pronta para disparar a qualquer momento).  Sim, porque pacificar, perdoar e bendizer é uma dádiva… Mas mandar à merda, às vezes, é inevitável e evita infartos hihihihi….

Que tal se propôr um desafio desse tipo? Topa? Então nem precisa esperar o dia seguinte: comece agora a pensar se o motivo da tua reclamação está te aprisionando em um ciclo vicioso sem fim. E se esse motivo sumisse? Morresse? Acabasse? Desligasse? Findasse? Você seria mais feliz? Reflita e, independente da resposta, guarde-a para si e alegre-se com a paz que esse simples exercício pode proporcionar.

Namaste!
Rita Lima

Cartas da Semana por Renata Ruiz | 12 à 18 de março

Mah / 12 mar,2018 /Carta da Semana

8 de Ouros – 5 de Espadas – 8 de Copas

Um tempo para você refletir quem você é, o que quer, pensar mais em seus objetivos e em você mesmo. Após um momento conturbado, caso você tenha passado, o 8 de Ouros mostra a necessidade de se dedicar ao seu ofício, com perseverança, pois você descobriu novas habilidades, e o que era velho se tornou obsoleto. Tanto que esta nova caminhada pode vir carregada com ansiedade e medo de perder a estabilidade.

Por isto a semana tem também o 5 de Espadas que pede para aceitar as perdas, conhecer e estabelecer seus limites, além de reconhecer que, muitas vezes, bater em retirada é a melhor coisa a fazer.

É importante ver que o 8 de Ouros também mostra que é hora de seguir com suas mudanças, e dedicação a um novo projeto trará crescimento. Desde que você se coloque em primeiro lugar, evitando conflitos, mesmo sabendo que pode perder.

Para fechar, o 8 de Copas reafirma estas novas experiências e, se passar por toda esta transformação, reconhecendo o seu valor e o que precisa ser feito, deixando para trás uma situação difícil e o passado para trás, tudo irá melhorar. Encare a verdade, abra mão e entregue-se para o novo.

Sim, é um momento de transição, e o importante é ver o significado de tudo o que está acontecendo e encontrar uma nova perspectivava. Aceite que mudar é bom.

Este conselho serve tanto para o âmbito profissional quanto o amoroso. Muitas vezes as situações parecem confusas, mostrando um novo caminho, forçando a nos retirar para, em seguida, abrir um novo caminho. O importante é não se apegar a algo que não existe mais.

Boa semana a todos,

Gratidão
Renata Ruiz

Carta da Semana por Renata Ruiz | 05 à 11 de março

Mah / 07 mar,2018 /Carta da Semana

Valete de Copas – 9 de Paus – Rainha de Paus

Esta semana começa com o Valete de Copas que mostra a capacidade de o inicio de uma relação amorosa, pois estará aberto a agir naturalmente. É algo novo. Mas há também a possibilidade da descoberta de si mesmo, mostrando o quanto você tem valor, e é um momento para você se valorizar e melhorar a autoestima. É hora de abrir-se emocionalmente e expressar seus sentimentos e desejos ocultos.

Em relação a parte profissional é um momento para você ouvir sua intuição para tomar as decisões importantes. Pode confiar que você sentirá qual o caminho certo a tomar.

Mas como gostei de jogar três cartas, como na semana passada, completei esta leitura, a qual casou muito bem, com as cartas a seguir.

O 9 de Paus completa dizendo que o que passou já foi e você está pronto para seguir em frente. Ao desenvolver sua força, você ganhou sabedoria e consciência de si mesmo. Deixe os receios de lado, pois ainda teme passar novamente por tudo o que presenciou, mas as experiências o fortaleceram e, caso se repita, você saberá como contornar a situação.

Ainda mais que a Rainha de Paus mostra que você sabe onde quer chegar, como se expressar e que aprendeu a ter confiança em si. Use esta força e, mais uma vez, ouça o que a sua intuição tem a dizer.

Boa semana a todos,

Gratidão
Renata Ruiz